CRISE SALARIAL 2016!!!
ARTIGOS FEPAAE
Ensino Superior - Campanha salarial 2016: uma tempestade se aproxima.
Prezados colega trabalhador, Os sindicatos da base da FEPAAE, representados pela federação, já estão em processo de negociação coletiva para a definição da nova convenção coletiva de trabalho, bem como do reajuste salarial de 2016.Nas 4 reuniões já realizadas, apresentamos nossa pauta de reivindicações, fizemos a defesa das alterações pretendidas nas cláusulas existentes e das cláusulas novas, além de justificarmos nossa proposta salarial.
Nestas reuniões, o sindicato patronal (SEMESP) tem se limitado a apenas negar a possibilidade de discussão das alterações pretendidas (com raras exceções).
E apenas na 4ª reunião, realizada em 07/03/2016, é que com o sindicato patronal do ensino superior finalmente apresentou sua contraproposta salarial: 5,5% de reajuste, com mais 2,5% em outubro/16.
A decepcionante proposta patronal não apenas fica muito abaixo da pretensão dos sindicatos (15% de reajuste, incluindo a reposição da inflação e mais aumento real), como sequer repõe a inflação do período (que deve se aproximar de 11%).
Evidentemente, tal proposta foi prontamente rejeitada pela FEPAAE e demais federações.
Contudo, ela revela a enorme dificuldade que ainda está por vir nesta negociação, dado o desinteresse do SEMESP em concluir rapidamente a negociação salarial em curso, evitando que os trabalhadores sejam mais penalizados ainda do que já estão sendo pela galopante inflação, cuja escalada parece não ter chegado ao fim, ainda.
Neste nebuloso cenário, entendemos que somente com a demonstração da força da classe trabalhadora conseguiremos dobrar a resistência patronal, que mais uma vez se aproveita da necessidade do "comum acordo" para o ajuizamento do dissídio coletivo, para retardar e dificultar a conclusão das negociações e assim reduzir ao máximo os benefícios dos trabalhadores obtidos através da negociação coletiva.
Diante da tempestade que forma no horizonte, é preciso estarmos preparados para o pior cenário, no qual lançaríamos mão dos mecanismos de defesa usados em última hipótese: dissídio coletivo e greve.
Reafirmamos nosso compromisso de seguirmos lutando pelo que acreditamos ser o melhor para a nossa categoria!
Atenciosamente,SinPro Noroeste Paulista
